As lágrimas corriam, iam saindo pelas órbitas como que de forma a expulsar a imensidão de sentimentos que a preenchiam.
Não estava triste, apenas ciente de que aquele momento, jamais se iria repetir, como de resto todos os outros! Mas aquele deixava o travozinho de nostalgia!
São poucos os momentos que vivemos conscientes de serem especiais. A maioria deles vem a revelar-se importante apenas posteriormente... não era o caso!
Nesse preciso momento ela soube, soube que aquelas pessoas que a cercavam, aquele café, aquela troca de olhares, representavam uma das últimas partilhas do grupo como todo. Como entidade viva que se foi construindo ao longo de quatro anos e que mais que nunca, e a jeito de despedida, se apoiava uma vez mais.
Não era tristeza, porque verdade seja dita, esta foi a meta que os uniu quatro anos atrás... mas alegria, também não era, certamente!