quarta-feira, junho 30, 2010

One day

Um dia:
Serei eu. Numa estação, numa rua, num beco.
Seremos nós. Sempre!
Um dia que se perpetuará pela eternidade.

sábado, junho 19, 2010

Funny Little World

Ahhh!!! Foi isto:




Suddenly I'm famous,
and people know my name.
I've got a thousand girls just waiting,
and therefore it's a shame
that my heart has been captured
by your funny little smile.
And finally I'm happy,
if only for a while.

People call me stupid,
for treating you like a queen.
But I don't even worry,
'cause you're my unforeseen
And I hope that you'll be with me,
if only in my dreams.
But here you are next to me,
and you're glad, or so it seems.

And I don't know for sure
where this is going.
Still I hope for more, and more.
'Cause who would know that you
would treat me like a boy,
and I treat you like a girl,
in this funny little world.

Don't promise me for ever,
just love me day by day.
No one knows the future,
we're young, but that's OK.
'Cause you'll always be a part of me,
whatever life will bring.
And people have to bear with you,
this silly song i sing.

Your boyfriends might be angry,
my girlfriends might be blue.
But no one can deny it,
from now on I love you.
I have to say it's new to me,
this feeling in my heart.
Guess i've been kind of lonely,
and you've been kind of smart.

And I don't know for sure
where this is going.
Still I hope for more, and more.
'Cause who would know that you
would treat me like a boy,
and I treat you like a girl,
in this funny little world.

And I don't know for sure
where this is going.
Still I hope for more, and more.
'Cause who would know that you
would treat me like a boy,
and I treat you like a girl,
in this funny little world.

This funny little world.

Fairytail

Que é feito deste menino?

quinta-feira, junho 17, 2010

In A Manner Of Speaking



In a manner of speaking
In a manner of speaking I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing
In a manner of speaking I don’t understand
How love in silence becomes reprimand
But the may I feel about you is beyond words
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Oh give me the words
Give me the words
That tell me everything
In a manner of speaking Semantiks won't do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel might have to be sacrificed
So in a manner of speaking
I just want to say
That like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Oh give me the words
Give me the words

quarta-feira, junho 16, 2010

Moon Marrow

Não me tipifica. Mas felizmente perdi a timidez e vergonha que me bloqueiam a acção e dessa vez decidi ir em frente.
Café.
A estranheza de me ir encontrar com alguém que não conhecendo já faz parte do meu passado. Que nestes últimos quase dois anos pairou na minha cabeça como parte dessa história mal contada.
O caminho foi feito com a mente a tentar elaborar a melhor abordagem, a melhor maneira de iniciar uma conversa que inevitavelmente iria dar a um mesmo assunto.
Sorriso.
É dele que me vou recordar. Da tua simpatia e doçura. Na verdade já te esperava assim, alguém com uma personalidade inesquecível.
Dei por mim a pensar que não fosse o curso dos acontecimentos, e noutra situação teria facilmente ficado tua amiga.
Não deixo de sentir esse mesmo mal estar sempre que penso no impacto que tive na tua vida e na maneira como de algum modo fui parcialmente responsável pela mudança no curso de possíveis acontecimentos.
O Piolho foi o sítio que te concretizou. No qual te vi pela primeira vez e deixaste de ser a história que pairava como fantasia absurda. No Piolho quisemos que fosse o momento de encontro.
Obrigada pelo momento.
Obrigada pelas palavras.
Desculpa-me todas as coisinhas!
Moon Marrow

Alterações metabólicas e implicações hormonais na gestação

22h!
Nas próximas horas cabe-me esquematizar 30 minutos de apresentação.
A cabeça voa em todos os sentidos menos neste. Se havia coisa que neste momento dispensava era preparar esta apresentação em específico.

"Alterações metabólicas e implicações hormonais na gestação"

Agradeço vir recarregada de mais uma das nossas doses de terapia de desabafos, risos e algumas frustrações. Este ano decididamente te elejo como "a pessoa", a "minha pessoa".
E é bom não ter problemas de expressão nem reticências de qualquer espécie.
Não sei já o que é o meu dia sem ti, sem as nossas mil formas de comunicar.
Tinha saudades deste tipo de cumplicidade, de encontrar pessoas em quem confie de olhos fechados. Com comportamento linear. Com valores bem definidos.

"Alterações metabólicas e implicações hormonais na gestação"

Ao alcance de uma chamada, de uns minutos, de um simples suspiro estás tu. Sei que não falharás. Sei que sentes e sabes o mesmo da minha parte.

"Alterações metabólicas e implicações hormonais na gestação"

E um sorriso por te saber por aqui!

Ambíguo

Ambíguo:
adj.
1. Em que pode haver mais de um sentido; anfibológico.
2. Duvidoso, incerto.

Adjectivo que serve para abraçar muita coisa, especialmente quando nos convém atribuir mais sentidos que o verdadeiro e incómodo, o real.

domingo, junho 13, 2010

Sol

Cansada. Com sono.
Mas lá fora o sol espreita por entre as nuvens e o vento é fresco.
Está um dia bonito!
Tenho de me concentrar no trabalho que já deveria ter surgido diante de mim.
Mas não.
Hoje iria por esta cidade fora, calcorrear esses trilhos de história que fui deixando como rasto de já 6 anos.
Porque está um dia bonito!
Espero que continues a brilhar assim na minha vida, que se afastem os dias escuros de ausência.
O teu brilho faz-me bem.

sábado, junho 12, 2010

Let's see

Seguir não deu.
Ignorar tampouco.
Voltar ao erro foi insensato.
Hoje decidi reconstruir a história.
Vou tentar recriar os factos. Colar as peças.
Espero que o meu pedido seja aceite.
Já não há como voltar atrás. Agora é esperar!

45

Escrever-te como título de post causa um nervosismo de quem não sabe se o devia fazer.
És o cerne de muito do meu pensar. Representas a rede sobre a qual fui construindo o meu crescimento.
Começou com uma brincadeira, fui-te desenvolvendo e alimentando. De tal modo, que dei por mim a assinar com o teu número, dei por mim a ter-te sempre em algum pormenor, dei por ti a representar-me!
Na sequência da tempestade mental que me tem varrido nos últimos tempos, consolo-me com a ideia de nunca te ter partilhado. Nunca te ter revelado.
Permaneces em mim, como a única e última coisa inalterada por esse erro.
Hoje deves ser a única história pura e livre de deturpações e propagações ilegítimas que ainda tenho.

Irei preservar-te sempre. A ti, à nossa história "45"
*

Ponto

Há uma coisa que eu valorizo especialmente: Segredos.
Não sou pessoa de contar segredos, não sou pessoa de grandes partilhas. Das coisas boas sim. Dos meus problemas, não. Fico com eles.
Mas não o faço por problema meu. Não confidencio, porque cada vez que vocalizo um problema, ele parece tornar-se mais real. Gosto de racionalizar as coisas, e não de as tornar mais vivas. Por isso me custa tanto "confiar".
Porque valorizo muito os segredos. O que me contam tomo como sagrado. Não partilho com ninguém.
Valorizo muito os segredos. E as (muito) poucas vezes que partilhei algo secreto esperei o mesmo. A simples ideia de alguém partilhar essas confidencias revolve-me o estômago. Pensar que alguém ousou quebrar esse voto máximo de confiança faz levantar mil novas barreiras à partilha.
Talvez por isso cada vez me veja a segregar mais as conversas. Facilmente falo de muito com toda a gente. Cada vez mais, há menos (se é que há alguém?) com quem deixo todas as restrições e falo abertamente.

Valorizo muito os segredos. Demais para ignorar.
Valorizo muito os segredos. E doem-me os segredos que deixaram de os ser, por em ti ter confiado.

45

quinta-feira, junho 10, 2010

Olhos podem não ver, mas o coração sente.

Sempre discordei desse ditado que afirma: "olhos não vêem, coração não sente".
Tenho dois exemplos que contrariam claramente esta afirmação.

1º- As pessoas de quem gostamos mesmo. Apesar de longe e de às vezes passarem bons meses/anos sem estarmos com elas, não deixam de ser especiais. Não as deixamos de sentir pelo simples facto de não estarem ao alcance do visível.
Neste ponto me debruço especialmente hoje, quando depois de vários meses, consegui reunir-me novamente com alguns membros do meu clã.
Olhos não viram durante todo este tempo, estas pessoas, porém o coração nunca as deixou de identificar e sentir como sempre.

2º- E voltando-me mais para o sentido mais concreto do ditado. Nunca gostei dele. Parece que está a agradecer antecipadamente a mentira. Parece uma mensagem dissimulada para: "Se não contares, se eu não souber, se eu não vir... não sofro, não aconteceu".
Pura e simplesmente abominável.
E discordo com ela até à última gotinha de mim.
Não há nada como saber. Nada como relações transparentes.

Em suma, o ditado, dê por onde der, é muito parvo. Nunca gostei dele. Nunca tinha era parado para pensar no quanto o detesto.

terça-feira, junho 08, 2010

Ferro

Ferro, não sou.
Cedo.
Quebro.
Choro.

Em mim também dói. Também fere. Nem sempre cura.

Preciso de uns minutos para ceder. Perder esta força aparente, desmoronar.
Depois levanto-me, ergo a cabeça e sigo em frente.
Por hora preciso de cair.

domingo, junho 06, 2010

Êxodo

Correm em mim desejos de mudança.
Vontades de tomar essa palavra que deriva do grego e leva-la a novas concepções, torna-la prática.
Amanhã, ao fim do dia, terá começado o meu êxodo. O meu caminho levar-me-á para fora daquela realidade.
Encerra-se um capítulo. Posso pegar nessa experiência, fecha-la numa caixinha e arruma-la no mundo das recordações.
Quero que seja apenas isso. Uma recordação longínqua de tempos de muito sacrifício.
Gostei muito, aprendi e sorri bastante. Mas não quero repetir.
A muito custo o aguentei. Sacrificando muito de mim.
Penso no entanto, com tendência positiva, que o que perdi não era seguro. Não era de confiar. Quero ver que nestes tempos em que precisámos vemos quem de facto temos. Em quem podemos depositar confiança, esse bem tão valioso.

Amanhã terá começado o meu êxodo.
E desejo ansiosamente a sua chegada.

sábado, junho 05, 2010

Irish

A olhar a Ribeira, da outra margem, vislumbro toda a beleza de uma cidade que inicialmente negava com todas as forças.
Com o sabor fresco do sumo de laranja para refrescar o calor de uma noite de Verão, vou-me embalando nessas confidências de vidas que se vão abrindo para mim.
São pessoas novas. Pessoas diferentes. Gentes de sorrisos francos e de percursos já com os seus percalços.
Gosto destas gentes. Gosto deste desvio da rota que me levaria a casa, numa sexta à noite. Gosto de cada gargalhada e cada suspiro.
Nos momentos menos dados a alegrias é bom encontrar com quem partilhar as pequenas felicidades. Com quem espantar as tristezas.

Voltarei certamente.

sexta-feira, junho 04, 2010

Fogo

Ao cair da noite acende um cigarro.
Sente a pressa de ir.
Sabe que o vai encontrar mais abaixo, no café do costume. Isso conforta-a.
Lentamente, nesse caminho que os separa vai deixando para trás os problemas que a afogam no restante dia... vai deixando-os para trás como esse fumo que liberta a cada travo.
Sente-o perto.
E a visão tranquiliza-a. Leva-lhe os problemas. Devolve-lhe o sorriso.