segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Pedes-me um momento

Pedes-me um momento, e em menos disso mesmo, toda a imagem desmorona como castelo de areia com a chegada de uma onda mais ousada.
Como se mais não fossem que cartas de um frágil baralho, os pilares nos quais alicerçava todo o respeito e admiração foram deitados por terra.
Se me pedirem para explicar porquê, não sei responder. Não vejo motivo para a negação dos princípios que outrora foram proclamados.
Há-de haver uma razão.
Certamente que a há, mas mil causas não justificam o flagrante e deliberado erro.
Pedido foi um momento. Dada foi uma semana para evitar o curso dos factos.
A semana passou, e com ela, muito mudou.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Vera

Momentos há em nos apercebemos o quão inúteis são as nossas lamentações.
O quão inventados os problemas.
O pouco tempo que temos e o tanto que o desperdiçamos.

E assim concluo um dia, que tendo em conta as revelações mais tardias se mostrou bem pequenino.
Estranha vida esta.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Furos no raciocínio

Todos temos algo que nos faz bloquear a capacidade de decidir racional e justamente. Há sempre alguma coisa, ou alguém com quem não somos capazes de agir e julgar imparcialmente. Isto é natural.
Apenas se torna mau quando alguém amigo, numa posição de responsabilidade e em quem pomos tanta credibilidade se deixa desmoralizar completamente face a uma carinha laroca e palmo e meio apresentável.
Nestas alturas eu sei, ainda bem que nasci mulher. E tenho apenas uma cabeça com que pensar e avaliar situações.