sábado, dezembro 10, 2011

Last Christmas

É verdade, já nos encontramos por volta dessa altura mágica, que desde sempre me contagiou com esse calorzinho único da quadra em questão. E este ano, a música que nos acompanha ao longo dos anos e que a cada um ganha significado novo, com uma constante de mutagénese que deveria ser seriamente estudada, reparei, após quase inocente comentário via facebook da Raquel: "Raquel Coelho Para dedicar às pessoas por quem nutria alguma amizade a e que este ano tiveram a oportunidade de me desiludir: "Last christmas I gave you my heart, but the very next day you gave it away, this year to save me from tears I'll give it to someone special" ;)" É mesmo isso, de ano para ano, vão-se somando aqueles que nos mostram de modo inequívoco não serem merecedores desse sentimento tão nobre ao qual chamamos amizade. Por isso, a todos vós, que este ano vincaram ainda mais à vossa bela maneira o facto de serem tudo menos AMIGOS, aqui fica a minha dedicatória. A vida é de facto demasiado pequena para a desperdiçarmos com quem não vale a pena.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Oh happy days

Frenéticos e sem pausas... dias de estudo, de trabalho, de muito a fazer. E nunca me senti tão bem, apesar das dificuldades, do tanto que falta, dos sacrifícios que representa... Prestes a virar o primeiro quarto de século, atingi tudo o que tinha objectivado. Acrescentando-lhe ainda essa doce ternura :)

domingo, outubro 23, 2011

Sunday morning rain is falling

Felizmente, ao 23º dia do décimo mês veio o Outono. Já chateava o Verão tardio e persistente. E foi da maneira mais doce que ele chegou! O cheiro ao chão molhado, o ar fresco e limpo. Só me ocorre apenas: "Come and rest your bones with me I'm driving slow on Sunday morning And I never want to leave" *

segunda-feira, outubro 17, 2011

Não sei onde me levam os dias

Os dias, levam-me sempre por caminhos novos. Fazem-me conhecer novas caras, novas formas de pensar e agir. Pergunto-me pelo amanhã.... não sei bem onde estarei, mas sei que estarás também! E esta certeza não me será retirada. <3

Another fight

Porque parece algum fado meu. Nada parece ser gratuito. Conquista fácil. Mas ultrapassadas as improbabilidades que torneavam o teu conhecimento, tudo o resto fluiu. E se como moeda a pagar tiver de revirar a vida, sacudi-la e começar de novo, então será isso mesmo que irei fazer, já! O pequeno sentimento tristonho que inicialmente conseguiu ensombrar o meu estado de espírito está mais que resolvido. Amigos são e serão sempre aqueles que nos respeitem, aceitem as nossas opções e partilhem das nossas conquistas e felicidades. Uma vez não cumpridores destes requisitos, é em si uma total incoerência forjar amizade. Não vou dizer que foi decisão fácil, que não custou. Mas lições aprendemo-las todos os dias. No meu horizonte, tenho agora algo melhor. Vivo o meu verdadeiro sonho. E é bom ter com quem o partilhar, ter quem o entenda. Ter quem nos segure a mão e partilhe deste calor no peito que traz a felicidade.

segunda-feira, setembro 19, 2011

.

Ponto final. Acabou. Hoje foi o dia de voltar a página em mais que um nível. E sinto-me bem!

sábado, setembro 17, 2011

Quarto

Já tenho um. Provisório por 5 anos (espero). O meu continua a ser este, onde me encontro.
Mas ter já pouso para os próximos tempos reconforta-me. Fez por momentos esquecer pequenas sombras que me ofuscaram o brilho do dia de ontem "despedida" num jantar que quero muito recordar como BOM.
Não tarda ter-me-ás aí contigo, Coimbra, serás a minha terceira cidade.

sábado, setembro 10, 2011

sexta-feira, agosto 26, 2011

True

"Porque o tempo é a melhor peneira das amizades, separando os verdadeiros amigos, dos conhecidos ou oportunistas ocasionais."

quinta-feira, agosto 04, 2011

7!

Sete é o número que não deixa a minha cabeça! Nele será decidido o meu rumo...
Sete!
Espero-te um número da sorte.
*

domingo, julho 17, 2011

Suspiro

...
seguido de um muito sentido "Finalmente".
Ainda não está concluída esta longa caminhada. Mas foi a primeira vez que a porta se abriu.
Estou num cenário totalmente novo, ainda a mentalizar-me do que me espera. Olhando friamente sei que tenho grandes hipóteses de conseguir abrir a segunda porta que me transportará para esse local que venho tentando alcançar sei lá eu desde quando.
Mês e meio...
E tudo se saberá!

sexta-feira, julho 01, 2011

Momento de Partilha nº1

Lembro ser bem pequena ainda, estar uma noite quente e as janelas da varanda abertas. Lembro o sangue a brotar-lhe das feridas, lembro a agonia que me provocou. Lembro-me de chorar.

"Porque o sofrimento não pode fazer parte da nossa tradição"

Anseio o dia em que não haverão mais pessoas que considerem a tourada uma "arte".

“A civilização de um povo. avalia-se pelo modo como trata os animais.”

quarta-feira, junho 29, 2011

Amanhã

Esse vermelho sangue que se desenha nesse limiar entre a realidade e a ficção de um final de dia parece o menos surreal do cenário que me rodeia.

Por entre as ondas de fumo quente que vais soltando anuncia-se uma noite estrelada.


Esta cidade comoveu-me. Esta cidade já me viu no melhor e pior.
Hoje não saberia noutro sítio com este sentimento de pertença. E agora que me apercebo disso, que te reconheço, sei igualmente que talvez amanhã já cá não esteja.

sexta-feira, maio 06, 2011

A música tem as suas coisas

Às 18:53h a ironia tocou no meu rádio:
"You secretly made
Castles of sand that you hide in the shame
But you cannot hold tides that break down
And you're building them all over again
You talk all this words
You make conversations that cannot be heard
How long until you notice that
No one is answering back?

Ain't this enough?
You push yourself down
You try to take comfort in words, but words
They cannot love
Don't waste them like that
'cause they'll bruise you more!"

sábado, março 26, 2011

House MD

"And you're not gonna quit. Because you're an idiot. This place needs you. And that matters to you"!

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Pedes-me um momento

Pedes-me um momento, e em menos disso mesmo, toda a imagem desmorona como castelo de areia com a chegada de uma onda mais ousada.
Como se mais não fossem que cartas de um frágil baralho, os pilares nos quais alicerçava todo o respeito e admiração foram deitados por terra.
Se me pedirem para explicar porquê, não sei responder. Não vejo motivo para a negação dos princípios que outrora foram proclamados.
Há-de haver uma razão.
Certamente que a há, mas mil causas não justificam o flagrante e deliberado erro.
Pedido foi um momento. Dada foi uma semana para evitar o curso dos factos.
A semana passou, e com ela, muito mudou.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Vera

Momentos há em nos apercebemos o quão inúteis são as nossas lamentações.
O quão inventados os problemas.
O pouco tempo que temos e o tanto que o desperdiçamos.

E assim concluo um dia, que tendo em conta as revelações mais tardias se mostrou bem pequenino.
Estranha vida esta.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Furos no raciocínio

Todos temos algo que nos faz bloquear a capacidade de decidir racional e justamente. Há sempre alguma coisa, ou alguém com quem não somos capazes de agir e julgar imparcialmente. Isto é natural.
Apenas se torna mau quando alguém amigo, numa posição de responsabilidade e em quem pomos tanta credibilidade se deixa desmoralizar completamente face a uma carinha laroca e palmo e meio apresentável.
Nestas alturas eu sei, ainda bem que nasci mulher. E tenho apenas uma cabeça com que pensar e avaliar situações.

domingo, janeiro 30, 2011

E a frase da semana é...

(tan-tan-tan-tan)


"Quem procura, acha!"

Pois esta é daquelas frases que o mundo utiliza sempre com todos os possíveis fins negativos. Eu nunca lhe consegui ver grande mal senão por estes dias.
Realmente, e mantendo a onda dos ditados populares, a curiosidade mata o gato, ou então a ignorância é felicidade.
Por vezes buscar algo, abre a grande hipótese de encontrar o algo. E voltar a fechar a porta da morta ignorância acaba por se mostrar totalmente impossível.
Mas antes conhecer todas as possibilidades. Hoje, embora com a cabeça a mil, sei que estou no caminho mais que certo.

Cuidado apenas com o que procurar em seguida :)

terça-feira, janeiro 18, 2011

Tempo

Muitas têm sido as surpresas e neste âmbito, de modo resumido, posso assumir-me sortuda.
O trabalho potencia-o, e muitas pessoas se vão cruzando no meu caminho. Tenho conhecido gente de todos os géneros e feitios. Mas felizmente, ao longo deste tempo tenho-me feito rodear das pessoas que vão ficando por bem, que me vão aconchegando.Pessoas a quem eu quero o melhor, mas essencialmente, e cada vez mais, aqueles que também me estimam em troca.
Não é por comensalismo. Não é esquema. É só por termos um tempo tão limitado que parece cada vez menos propositado despende-lo com quem não vale a pena.
O tempo vai limando as relações. E com ele, aqueles que não tinham tão forte vínculo e afinidade acabam por se afastar inevitavelmente... Nisto não incluo os afastamentos temporários, casuais e intermitentes de qualquer relação. Incluo apenas aqueles cujo único interesse em nós foi naquele período confinado no espaço-tempo e que deixaram de se/nos interessar.
Felizmente consigo, mesmo de olhos fechados, dizer-vos a quem recorreria sem pestanejar se disso dependesse a minha vida, em quem nunca mais depositarei confiança e quem comigo estará daqui a longos e bons anos.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Contraditório

É incrível aperceber-me que ainda hoje me recordo do punhado de eventos com um aperto no estômago. Se é verdade que o tempo cura, esta pequena ferida não irá sarar nos próximos anos.
Há situações assim, é pena como para sempre passamos a relacionar uma pessoa ou história inevitavelmente pelo lado mau. A nossa capacidade de reter o negativo é qualquer coisa patológica. Gostava de ser diferente. De olhar para trás e pensar em tudo com um sorriso no rosto e relembrar o que tive de positivo e benéfico dessa experiência. Mas não consigo.
Quando por qualquer motivo sou confrontada com o que pensei já ter digerido, eis que surge novamente a acidez corrosiva de toda uma história que nem quero contar.
Contraditório espírito. Para protecção lembra, por lembrar destrói.