quarta-feira, dezembro 18, 2013

Miss Ju






Esta mensagem vai parecer estranha, descabida...
Mas há muito tempo que ando para me sentar e escrever-te estas palavras... até hoje não deixei chegar ao fim e fechei sempre esta janela que me permitirá hoje (quiçá) fazer chegar-me a ti.
..
Não te consigo precisar quando foi, mas desde que te conheci que em parte espelhei a minha alma, revi a minha pessoa... não por sermos cópias uma da outra, não é isso.. mas por ter em ti uma pessoa com princípios, coluna vertebral "moral", por assim dizer.. e por saber a fera que és na defesa dos teus.
És das minhas melhores amigas, daquelas pessoas que amo genuinamente e por quem daria parte de mim se preciso fosse...
E fazes-me muita falta.
Eu sei que se precisar estás aí, largas tudo e vens acorrer... eu faço o mesmo por ti sem piscar os olhos. Mas aquele convívio diário, aquele sorriso, aquela leitura e diálogo sem uma única palavra. Faz falta...
E passei muito tempo sem to dizer. Apenas porque assumimos que as pessoas o sabem. Mas hoje algo me bateu de diferente e hoje senti que não devia fechar a janela.

(...)
Nos últimos tempos tenho-me vista envolvida num processo quase de reciclagem, em que sinto uma necessidade quase visceral de organizar as coisas, traçar objectivos mais palpáveis e delinear rotas... talvez venha nesta sequência. Nesta necessidade em ter tudo assim, clean :)

E assim te mando um mega beijo, te desejo uma boa noite e até domingo, se nenhuma surpresa houver pelo caminho*
Love you*

*Pré-Natal*

- Não acreditas mesmo em nada? 
- Dentro da espiritualidade... gostava, sempre dava outra paz e conforto saber que me esperava continuação. Mas acho que não.
 (...)
 Acredito irremediável e insistentemente nas pessoas. Continuo a acreditar no amor genuíno. Sempre é alguma coisa. Acredito! 


  I Believe I've got high hopes 
It takes me back to when we started 
High hopes, when you let it go, go out and start again
 High hopes, oh, when it all comes to an end
 But the world keeps spinning  around

domingo, dezembro 01, 2013

Quentinho

Independentemente do que nos possa atirar lá para baixo,  há sempre algo ou alguém que nos iça cá para cima novamente.
Algo que nos devolve o alento e esperança num dia melhor,  a fé num mundo que por momentos deixamos de crer que seja colorido.
E foi também assim que dei por mim embebida neste completo estado de bênção.
Inesperada a hora em que tal aconteceu... mas ainda bem que acontece!

domingo, novembro 24, 2013

Presságio

O amor, quando se revela, 
Não se sabe revelar. 
Sabe bem olhar pra ela, 
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente 
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente… 
Cala: parece esquecer…

Ah, mas se ela adivinhasse, 
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse 
Pra saber que a estão a amar! 

Mas quem sente muito, cala; 
Quem quer dizer quanto sente 
Fica sem alma nem fala, 
Fica só, inteiramente! 

Mas se isto puder contar-lhe 
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe 
Porque lhe estou a falar…

(Fernando Pessoa)

terça-feira, novembro 19, 2013

2.7

Assim simples. A vida tira com uma mão, mas dá com a outra.
E como dá.
Assim simples.
Do nada (re)aparece a serenidade.
Há pessoas que são uma verdadeira bênção. Tê-las no nosso caminho, é simplesmente mágico.
Se há alguma pressão externa, superior, ou é apenas uma feliz e calorosa ironia, não sei. Mas sei que hoje recebi com umas horas de antecedência, mas melhores prendas que poderia sequer imaginar, um portal para um local mágico*

sexta-feira, setembro 06, 2013

2/3




Comecemos portanto mais um Setembro. Este será o último do 1º ciclo do curso.
A partir deste, faltará menos para o fim do que para o ponto inicial.

Nos corredores da prezada faculdade médica da cidade do Mondego, reza a lenda que este ano é o mais bonito, vamos pois ver isso. Mais interessante será de facto.
*Levo comigo as forças de mil homens, de tantos quanto comigo sofrem e riem nos respectivos momentos*

3º Ano, sê muito proveitoso por favor.



quarta-feira, agosto 21, 2013

Fernando Pessoa

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. 
 Se achar que precisa voltar, volte! 
 Se perceber que precisa seguir, siga! 
 Se estiver tudo errado, comece novamente. 
 Se estiver tudo certo, continue. 
Se sentir saudades, mate-a. 
 Se perder um amor, não se perca! 
 Se o achar, segure-o!"

terça-feira, agosto 13, 2013

Miss Atomic Bomb

Pode faltar a empatia ou compreensão envolvente, mas enquanto houver música dos The Killers, haverá a sensação de conforto em encontrar como que um apoio, sonoro, dos pensamentos que nos surgem e um amparo invisível nas situações com que nos defrontamos.
Agosto tem-se revelado um mês muito promissor no que concerne a pontos de viragem, revelações e autênticas forças motrizes de mudança.

"But you can't survive
When you want it all
There's another side"

Há sempre um outro lado, uma outra versão dos factos, uma visão e vivência diferente dos mesmos acontecimentos. Conseguir interpretar o outro lado pressupõe alguma sensibilidade, mas acima de tudo requer interesse. Interesse em compreender o porquê daquela atitude, daquela palavra, daquele silêncio.
A nós nos cabe saber se estamos dispostos a fazer esse exercício, sendo facto que o mais fácil é simplesmente desligar.
Alguém um dia me disse que num único erro se deita por terra uma vida de boa conduta. Sempre assumi que seria um preciosismo exagerado de alguém pouco tolerante a erros. Mas vim a comprova-lo da maneira mais directa possível. Num curto espaço de tempo, sem ainda (um ano decorrido desse ponto inicial) ter-me sido dado a entender porquê, apagou-se todo o registo anterior e foi como se nunca tivesse havido qualquer história. Definiu-se o futuro.

"Look back in silence
The cradle of your whole life.
There in the distance
Loosing its greatest pride.
Nothing is easy, nothimg is sacred. Why?
Where did the bow break?"

Com o decorrer dos dias vou-me conformando com o facto de que nunca saberei ao certo o que terá despoletado a hostilidade. Mas ter tomado conhecimento pelo desenrolar dos dias, e o contraditório que nunca me foi dado, foram o bastante para saber a posição a tomar.
Este Agosto trouxe-me outra "boa nova". E não sendo apanhada completamente despercebida, foi a verdadeira confirmação. 

"Num único erro se deita por terra uma vida de boa conduta"

Farei o possível por contrariar eternamente esta premissa. Teimarei em dar uma, outra, e mais alguma hipótese de defesa a quem conheço. Ou pelo menos estarei disposta a ouvir.
Não posso fazer nada para mudar os outros, posso no entanto insistir por não me deixar alterar no que sei que fere e é injusto.

Mas isto fica entre mim, e os meus sempre companheiros The Killers, já que há pensamentos que apenas se vislumbram aqui neste espaço.

"You're keeping secrets on your pillow
Let me inside no cause for alarm
I promise tonight not to do no harm

And we're caught up in the crossfire of heaven and hell
And we're searching for shelter

Lay your body down"



quinta-feira, agosto 01, 2013

Summertime



"Summertime,
And the livin' is easy"

:)


sexta-feira, julho 26, 2013

Que não desmerece

"Aquele que não desmerece"
Assim traduzem o teu significado, a mim remetes para a referência maior. Posso hoje não ter tantos laços como outrora, mas tenho as minhas raízes.
Tenho quem me puxa a casa e quem me consegue alimentar as forças.
Actualmente no horizonte consigo até vislumbrar um cenário que te abrace. São as vantagens desta aventura que resolvi ingressar.
Serás eternamente a casa.
*
Amarante

terça-feira, julho 16, 2013

9 anos

E quem diria que quando fiz o primeiro post neste espacinho, criaria um ritual circadiano que me traz regular e ciclicamente cá.
Já se passaram 9 anos desde essa primeira sequência de palavras que resolvi partilhar.
Ego, hoje retratas muitas das minhas vivências, e recordas-me rapidamente o que aconteceu no curso destes dias...
*
Obrigada por existires

quinta-feira, julho 04, 2013

1/3

E assim se conclui 1/3 desta desafiante caminhada. Ainda tenho dois encontros com esses momentos avaliativos, mas são meramente pessoais. Não obrigatórios.
1/3 que se por um lado parece que me separa de uma realidade bem longínqua em determinados pontos, noutros parece que ainda foi ontem.
Tem custado, não vale a pena nega-lo. Mas não trocaria esta realidade por nada. Talvez a apurasse no que concerne à cidade do cenário. Tenho trabalhado nesse sentido.
Por agora só espero que o que está para vir corra igualmente bem. E em breve actualizarei isto com uma fracção mais próxima da unidade.

sábado, junho 22, 2013

Só mais um bocadinho... assim!


Está quase, e nem corre mal. Até agora.
Vamos ver se mantemos o bom caminho.
Só mais um bocadinho.
Vamos lá!

quarta-feira, junho 19, 2013

Blurry



E parece que não se passaram 10 anos, parece que voltei ao mesmo ponto em que me encontrava em pleno Secundário.
Há realidades que quase se tocam. No que concerne à falta de conexão com o outro lado, muito a ESA e a FMUC têm em comum. E não deixa de ser revelador, uma vez que me faz prever com grande precisão o que acontecerá no dia que terminar o meu caminho aí.

sábado, junho 15, 2013

Partida

A nossa mente prega-nos verdadeiras partidas. Faz com que lembremos selectivamente os acontecimentos, que esqueçamos episódios de modo a justificar uma determinada acção, decisão ou conduta.
O problema é que por muito que queiramos, a verdade será sempre uma e única.
Custa-me ver-te a deixar escapar a razão e amor próprio como fina areia entre os dedos. Se neste momento parece que dá para sustentar uma serenidade e felicidade aparente, o dia virá em que a realidade te baterá à porta. Pedindo contas do que ficou escondido debaixo do tapete.
Mas nada posso fazer, ou dizer. E mesmo que pudesse, de nada adiantaria porque a opção está tomada.


terça-feira, junho 11, 2013

Coração de manteiga



"Assumir o problema é meio passo para a cura"
Sempre ouvi dizer isto. Se é verdade? Não sei. Mas tentar não custa. Portanto aqui fica o meu reconhecimento público. Sou uma sentimental. Uma emotiva inveterada. Gosto de afectos, de emoções, de laços.
Sinto uma dor dilacerante sempre que perco alguém, que me afasto de quem gosto.
Mas pior que não conseguir desligar esta veia sentimental é não conseguir disfarçar o quão nos afectam determinadas coisas.
Sempre fui assim, facilmente sinto os olhos enublados e a tender para a precipitação. Faz-me sentir fraca, demasiado transparente.
Hoje a custo, a muito pulso tentei (e consegui, espero) gerir o mar tumultuoso de sentimentos que me foi tomando ao longo do dia de modo a não os tornar visíveis. Acho que consegui.
Mas não é a minha faceta, não é com facilidade, nem com naturalidade que o faço.
Desejo? Tenho o de regressar, procurar-te e abraçar-te longamente como fazíamos a cada desejo de boa noite.
Conforta-me o saber que estás bem, se não o estivesses, eu estaria aí.
*

domingo, junho 09, 2013

Let me go

Embrenhados nos momentos por vezes não nos damos conta da sorte que temos em ter aquela pessoa do nosso lado, em ter oportunidade de partilhar os pensamentos com aquele amigo.
Quando subitamente nos vemos privados dessa realidade que dávamos por garantida é que nos apercebemos da falta que nos faz aquele gesto, aquela palavra, aquele sorriso, ou simplesmente aquela presença.
É uma característica humana, faz parte. E todos nós temos quem nos dedique, e a quem dedicar as seguintes palavras:




"But you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it starts to snow
Only know your love her when you’ve let her go
Only know you’ve been high when you’re feeling low
Only hate the road when you’re missing home

Only know your love her when you’ve let her go
...
and you let her go"

segunda-feira, maio 27, 2013

Palco



Se a vida fosse um palco de um espectáculo, imagino que as personagens fossem-se alternando no papel principal. Os papéis de cada um vão sofrendo mutações no decurso dos dias, e vamos assistindo a verdadeiras oscilações. Se ontem eu era dependente e ajudada pelos demais, hoje sou eu quem ajuda, amanhã quiçá o que acontecerá.
É assim que vão evoluindo as coisas, se "ontem" era eu a atenção hoje sou eu quem sente a preocupação de zelar pelo bem estar dessas pessoas que comigo partilham este palco chamado vida.
A evolução e desfecho da peça em tudo dependem do desempenho dos actores, neste caso, do meu desempenho. A depender de mim vai correr tudo bem.
Amanhã serei eu. Porque assim vão-se sucedendo os dias. Mas a beleza disto é saber que não estarei sozinha. Porque por muito que o amanhã mude, por mais pessoas que vão saindo deste palco, para irem viver novos cenários, estas personagens são fixas. E isso dá tranquilidade. 

sexta-feira, maio 24, 2013

Brace yourselves



Está aí mesmo à espreita. E a força não é muita. Mas a verdade é que tem de ser. Portanto não se trata de uma questão de escolha, trata-se de uma necessidade. E lá se terá de conseguir.

A ti, minha bolinha cinza, juntamente com a café-com-leite, devo os mimos e o calor da companhia infalível.
*
Vamos lá!

quinta-feira, maio 09, 2013

Suri

Hoje foi o dia já anunciado longamente. Teve de ser, mas pesou-me o coração por te levar e deixar num espaço estranho por um dia... o engraçado é que apesar de sentir que de algum modo traí a tua confiança, mesmo assim, hoje ao sentires-te no recobro do procedimento, vieste ter comigo. Pousaste a tua cabeça no meu colo e dormiste.
Soube desde o primeiro momento que não eras um gato normal. Confirmas-mo quase diariamente. Gosto muito de ti meu companheiro. Porque sei que uma entrega tão sincera e profunda é rara... e porque me sinto privilegiada por ter um amigo como tu.

segunda-feira, maio 06, 2013

Let's go get lost


Acordar cedo e ir...
Sem destino certo, sem horas para voltar.
Um com o outro e mais nenhuma companhia!

*

terça-feira, abril 30, 2013

BB


Por vezes dou por mim a calcorrear os últimos anos, e a verificar como é curioso o que nos distancia do que éramos então... Sei que em boa verdade dos factos é irónico o preço que tivemos que pagar para que este sonho inicialmente solitário que desde cedo decidiste abraçar como teu.
Hoje sinto saudade de muitos momentos que tinha enquanto não-estudante de medicina. Os meus colegas e amigos de trabalho. A minha autonomia... Mas sempre que me tento a pensar nesses momentos com algo mais do que saudade, tu olhas-me, tomas-me nos teus braços e mostras-me que teria de ser assim. E é assim que será.
Hoje por mim, amanhã por ti. Porque é esse o nosso silencioso trato. Porque sei o tanto que a ti importa essa realidade. E porque estarei aqui, como tu estiveste para mim, incondicionalmente.
*

sábado, abril 27, 2013

The day before tomorrow

27-Abril

O dia anterior à explosão de nascimentos que se comemora. E vamos desde o meu progenitor, à grande amiga, passando pelo marido de outra amiga e um amigo mais recente. São 4 no total as alminhas que amanhã celebram a efeméride do seu nascimento.
Enquanto elemento pertencente às 4 realidades tenho responsabilidades no decurso do dia dos 4 visados. O progenitor celebrará amanhã, num almoço familiar. Será aí o meu momento de homenagem. Por hoje, tenho de me dedicar a pensar nessa pessoa que merece todos os mimos, nesse que acabou por ficar destinado de ser um jantar mais caseiro e nuclear.
Os restantes elementos têm as suas próprias tropas na programação e execução dos festejos. Não posso sequer pensar em mais.
Há meses e dias em que a  magia dos nascimentos se celebra de uma forma exponencial, fazendo-nos pensar novamente no tempo, na sua velocidade, no quanto o desperdiçamos.
Hoje à noite e amanhã vou fazer por aproveitar ao máximo.
*Pai, Miss F*

sexta-feira, abril 19, 2013

18-04-2013



Foi ontem, não pude deixar de o viver, mesmo a 100kms e a um ano de distância

*

terça-feira, abril 16, 2013

Ontem, hoje e amanhã



Sou teimosa, sou de objectivos bem definidos e nunca baixei os braços até conseguir atingir os objectivos traçados. Mas nunca deixei que isso fosse mais importante que os valores que me foram ensinados e a atenção ao próximo.
Cada tombo que dei, a cada marca que me ficou de cada queda, sempre me fez desejar não mudar esta prioridade, este cuidado. Na verdade, teimo em não aprender e dou demasiado de mim, sempre, mesmo que cada vez que doa diga o contrário. Sou uma sonhadora incorrigível. Espero conseguir manter-me assim, mesmo após cada pequena prova.
Porque quero, nos meus dias mais optimistas, crer que o mundo só faz sentido se acreditarmos que as coisas são boas como regra, e que os momentos que nos fazem sofrer e mostram o contrário são apenas momentâneas excepções, não dignas de mudança comportamental.
No dia em que refizer este esquema mental e agir em contrário, então perdi-me. Nesse dia, salvem-me por favor*

sábado, abril 13, 2013

Caminhando com o fio do pensamento



Hoje só me apetece deixar o raciocínio fluir, e ver onde me leva. É um exercício sempre com um considerável risco, já que a nossa mente tem fortes tendências para nos levar sistematicamente aos mesmos lugares de dor, às encruzilhadas de sempre, ao que no fundo nos fornece mais incerteza.
Apesar do risco é isso mesmo que me apraz fazer. Ver a sucessão de memórias e pensamentos que vão percorrendo a mente, a par do que faço todas as noites, mas desta vez de modo consciente.
Neste que parece ser o primeiro dia de Primavera (real), sinto-me empurrada para as memórias de infância, para os longos dias na terra da avó materna, recheados de mimo, canções e gargalhadas. É difícil conseguir reproduzir em palavras a sensação de liberdade e felicidade com que foram vividos esses tempos.
Imediatamente bate aquela saudade imensa, que quase imobiliza qualquer possibilidade de respiração: "dava tudo para vos ter comigo"... e não tendo eu a capacidade de acreditar em qualquer entidade divida que nos possa um dia reunir, tenho neste desejo imenso e na vontade de vos perpetuar da melhor forma, a minha orientação em cada passo de maior incerteza.
E por mais anos que passem, não esquecerei certamente (permitam-me excluir os hipotéticos cenários neurodegenerativos) dessa tua doçura, da forma meiga como sorrias e me acariciavas os cabelos, do cheiro da Casa e da tua voz. É incrível, como mesmo após 18 anos, a tua voz continua tão presente em mim, e nas minhas memórias.
Sei que se fosse possível e conseguisses voltar cá, por um dia, irias ficar muito feliz com as pessoas em que eu e o meu irmão nos tornamos, sei que ficarias radiante com todas as conquistas, tomadas a pulso, pelo núcleo. E isso deixa-me apaziguada.
Fazer uma livre introspecção é sem dúvida algo que nos pode levar para os mais sombrios lugares, mas igualmente, é o exercício que nos pode voltar a por em contacto com as mais puras sensações de felicidade.
Muito obrigada por continuares presente em cada pequeno passo que eu dou*


segunda-feira, abril 08, 2013

Este Abril


Este Abril começou a cumprir a premissa: "em Abril águas mil".
Pessoalmente sempre tive um certo apresso pela chuva. Nada mais reconfortante e apaziguador que sentir a violência da água contra a janela, estando quentinha do lado de dentro.
Este Abril traz-me novos conceitos relativos ao meu futuro, ao modo como se desenrolará este nó.
Conforta saber que há essa eterna confiança, calma e prudência na retaguarda dos acontecimentos.
Este Abril faz-me acreditar mais um pouco. Mesmo hoje, segunda-feira, dia de regresso... ainda assim acredito que será em breve*

quinta-feira, março 28, 2013

Miss F!


Há pessoas que em alturas determinadas da vida parece que não nasceram para serem felizes. Sem que se saiba explicar bem porquê parecem acumular episódios de infortúnio, como se fizessem colecção.
Esta situação é sempre constrangedora e injusta, mas revolta ainda mais quando vemos que os alvos deste arranjo universal são pessoas maravilhosas e genuinamente boas, que mesmo dadas as circunstâncias, teimam em seguir com esses mesmos princípios.
Sei que acreditas que não conseguirás nunca superar esta doentia história, com todos os seu contornos revoltantes. Mas superarás sem qualquer dúvida. Vai doer. Mas o dia chegará em que olharás para isto tudo e concluirás que foi a melhor coisa que te podia ter acontecido: "Não ter dado certo, mas teres tentado tudo quanto podias".
Nesse dia, não só te tranquilizará o facto de não teres motivos para te culpares, também verás com uma clareza cortante, que foste a melhor coisa que ele teve e que simplesmente deitou fora, mesmo depois de uma e outra hipótese de compor a situação.
Acredito sem dúvida alguma que o futuro te reserva surpresas maravilhosas, mas até para as poder agarrar é preciso estar receptivo. A partir de hoje e por muito que te custe acreditar, estás receptiva. Tens toda a abertura e possibilidade de seguir com a maré e colher o melhor da vida. Não são conjecturas minhas. Não me perguntes como, mas sei que sim.
Vais ser muito feliz, vais sorrir muito, amar imenso. E ver nisto uma verdadeira lição de vida, que mostra o quanto nos podemos enganar, e o quão rara e preciosa é a amizade e confiança verdadeiras... vais voltar a fazê-lo. Porque eu própria o fiz. E sei, hoje, que essa pessoa que eu conheci em 2003 e cujo capítulo encerrei há já uns bons anos foi a melhor lição de vida, foi o maior abrir de olhos para as verdadeiras e valiosas pequenas coisas da vida.
E no entretanto, tens-me aqui, todo e qualquer dia. Porque o que nos une, ninguém jamais separará.
Gosto muito de ti F*

*E vai tudo correr bem*

domingo, março 17, 2013

Diálogo nº1


AE-Porque é que simplesmente não ignoras o ocorrido? Não tem de te afectar, sabes? Já passou muito tempo, olhando para trás sabes que fizeste o que podias, deste o que tinhas.
R-Sim. Mas é a sensação de faltar algo, não é qualquer desejo de reviver as coisas, ou mudar o que quer que seja. É mesmo sentir falta de alguma justiça no processo, percebes? E oscilo entre repressão desta vontade porque faz de mim alguém vingativo, e a vontade de o assumir abertamente.
AE- Entendo-te perfeitamente, porque há situações e histórias demasiado más para as esquecer. E no teu caso motivos não faltam para ter fome de justiça. Mas diz-me sinceramente, sentes vontade de tomar acção?
R-Como assim? Se tenho vontade de fazer alguma coisa a respeito do que aconteceu?
AE-Sim!
R- (...) Acho que não. Não, não quero. Lá no fundo sei que os meus momentos de indignação e como tu dizes "fome de justiça" nunca poderão ser tão maus como os de viver com o peso na consciência de ser má pessoa.
AE- Sim.
R- Nem quero imaginar o que possa ser a sensação de saber que não se vale sequer o ar que se inspira. O que é ter em nós um mar de mentiras e saber que não somos sequer por perto, a pessoa que tentamos criar. Não. Tenho a certeza que não tenho de fazer nada para que se sinta ainda mais miserável. Porque é normal, é mesmo miserável.
AE- Mais uma vez, tudo pela "pessoa melhor"?
R- Sabes bem que sim. Tenho essa herança em mim. E tentarei sempre honra-la a cada passo.
AE- Ela certamente estará orgulhosa da pessoa que te tornaste.
R-Gostava mesmo que ela estivesse cá para ver o quanto crescemos, o tanto que todos atingimos.
AE- É nisso que te refugias?
R-Não é refúgio, não. Não me estou propriamente a esconder, ou a fugir de nada....
AE- Perdão, vou corrigir: "é nisso que te inspiras"?
R- Definitivamente.
AE- Sabes a sorte que temos por ter tamanho clã?
R- Completamente. E por estas coisas, por saber isso mesmo. Achas que valerá a pena voltar as costas a todos os ensinamentos e exemplos que herdei, por alguém tão pouco merecedor?
AE- ... Tens razão.
R- .... Vamos lá, falta pouco já. Técnicas de Imunoaglutinação.
AE- Ok! Vamos lá

quinta-feira, março 14, 2013

Núcleo

Hoje é dia de prestar, embora que pequena, uma homenagem a quem para além de me ter criado, me proporcionou todas as condições para ser melhor. Melhor em cada dia. E em vós me inspiro uma e outra vez, todas as que sejam necessárias.
Porque nem todos têm a feliz e sólida referência que me proporcionais.
Obrigada por todos os sacrifícios feitos, que fazem e os ainda por fazer.
*

terça-feira, março 12, 2013

Miss C



Nutro por ti um sentimento maternal. Tal como as mães não consigo esquecer-me de ti "pequena" e frágil. Serás sempre assim aos meus olhos, por mais que cresças entretanto.
Maternalmente desejo que tenhas apenas felicidade e realização. Não desejo qualquer mais valia da minha parte.
Um pouco de cada dia passa por recordar momentos da tua "infância", de quando te conheci. Foi uma época especial, gostei muito de pertencer ao teu crescimento e hoje fico feliz por ter contribuído um pouco para a pessoa que és.
Não preciso que sintas o mesmo do outro lado, tenho em ti o meu legado.

*

domingo, março 10, 2013

Tem mais encanto....



Será?
A ser verdade, tenho mesmo que deixar sair esta alegria, deixa-la tomar forma no rosto sob a forma de sorriso.
Terás certamente outro encanto, um novo, mágico e gigantesco encanto. E assim sendo, está quase a minha fase de negação pessoal. Posso ser eu, ter as minhas coisas e sorrir.
Tem de ser.
Porque outro tanto de tempo é incompatível com qualquer saúde mental.
Tens tanto encanto, agora :)
*

sábado, março 09, 2013

1.10!


*
Com uns dias de atraso, mais próximo do marco maior. Mas não podia deixar de marcar de algum modo o mimo que me foi dado nestes dias.
Ser recebida com tanto carinho e cuidado, faz com que seja ainda mais especial este cantinho.
Obrigada é uma palavra tão pequena para o tanto que queria agradecer.
*

terça-feira, março 05, 2013

Alguém explique



Talvez ancestralmente, o meu fascínio por esta área seja em parte tentar compreender o porquê.
Do ponto de vista científico já me foram apresentados vários "porquês", mas hoje, deixem-me ir com a irracionalidade típica de um familiar e amigo.
Alguém me explique. Por favor. Porque é que parece ser tudo menos casual nas vítimas que escolhe. Porque é que todas as pessoas do meu núcleo que foram apanhadas pela casuística, são pessoas a quem a sorte havia de ter reservado outra coisa.
Não consigo sequer racionalizar nesta avaliação. E por muito que o tente, ainda hoje não consigo justificar como foi o mesmo tipo, NSCLC, bater à porta dos meus avós maternos. Os dois, com meses de diferença. Quando a identidade genética aqui é zero, e o factor ambiental ainda não o identifiquei, mas há-de ser algo incrivelmente certeiro na hora de reivindicar os seus doentes.
Anos passaram, e talvez com alguma sorte, relativamente à situação referida muito me valeu o facto de na altura ter sido demasiado jovem e protegida pela inocência para me conseguir aperceber da dimensão do problema.

Mas alguém me explique este outro caso. Independente. Indivíduo do sexo feminino, 25 anos, sintomas vagos: "algumas perturbações do equilíbrio, alterações motoras, e auditivas...." a acrescer a uma vida pejada de achados médicos, desde intolerâncias alimentares a alergias várias, tudo fez o médico desconfiar de doença auto-imune. Veio a TC mostrar tratar-se de uma neoplasia. Alguém me explique. Porque um dia vou ser eu a ter de explicar. Como dizer a alguém, que tem a vida pela frente, todos os sonhos, a alguém absoluta e totalmente FANTÁSTICO. Como dizer, que afinal os planos nada valem, que os sonhos não serão mais que isso mesmo, que o amanhã deve ser preterido e visto doravante como um "hoje".
Alguém me explique, uma, outra e as vezes que forem necessárias. Porque eu não consigo entender. Das tantas pessoas que podias escolher, como vais sempre ter com as pessoas que não deviam ter contigo contacto.
Alguém me explique.

*A ti, minha pequena Papagaio*

segunda-feira, março 04, 2013

Ficar-me-á na retina


Será o meu papel mata-borrão que usarei para absorver sentimentos menos bons. Sempre que a tristeza tentar tomar lugar, recorrerei a esta memória, a esta imagem. Tempos mais conturbados se anunciam. E como tal consideremos estes escapes como autênticas reservas de força anímica.
Está gravado o momento, o local, a foto, a companhia. Está para sempre registado aqui, no meu cantinho do desassossego, na retina, que não esquecerá a beleza do momento, e no coração.
*

domingo, março 03, 2013

Fim de tarde*

Acho que merecia algo assim com uma frequência no mínimo semanal. Um fim de tarde de sol, sem pressas para correr para o estudo de um lado e sem trabalho do outro.
A vida é feita destes pequenos momentos. No fim de contas são as memórias que ficam, é o que nos permite seguir com a luta diária.
Não, não foi, não é, nem nunca será fácil. Mas assim me habituei a ir tendo as coisas, a pulso.
E num mundo em que o adjectivo que nos marca é mesmo o do reino do "efémero", é bom saber que tenho as minhas pessoas, o meu espaço e um núcleo imutável.
Porque estas coisas simples são efectivamente as que nos fazem mais felizes.
Café, sol, água e um beijinho
*

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Minhoca



Damos mais valor ao que nos falta em cada momento do que às coisas únicas que possuímos. Nem quero imaginar o que poderia acontecer, nem quero pensar no que seria de mim sem ti.
Nem penses em meter-te noutra desse género. Porque prefiro ultrapassar este nervoso miudinho para sempre, que voltar a contactar com este cenário.
Não consigo ser muito fluída no raciocínio ou na escrita.
Por hoje é isto*

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Imiscíveis

É uma qualidade intrínseca à própria natureza. Existem substâncias que simplesmente não ligam, por mais que as tentemos agitar, não se fundem, permanecem teimosamente como estruturas individualizadas.
A lipofilia pode sempre forçar-se por complexação. Mas mais uma vez, isso distorce o conceito inicial de afinidade imediata, de facto muitas relações se mantêm à custa de uma "ponte química" entre as duas partes, mas se esta ponte desaparecer, ambas acabarão por se repelir novamente.
Olhemos para as circunstâncias como "a ponte". Olhemos para as pessoas como "as moléculas". Tenho para mim que uma vez removida a ponte que nos une, rapidamente será demonstrado grau (ou existência ) de afinidade entre os elementos.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

Território

É como que animalesca, a constante e louca procura pelo território. Todos se agridem, rasgam a pele, deferem profundos golpes nos demais. Por um pouco de reconhecimento. E são capazes de se prejudicar globalmente, se com isso conseguirem ganhar espaço de vantagem em relação aos restantes.
Como cedo reparei, é uma verdadeira selva humana. Habitada por espécies do mais exótico possível. E como que um cenário fantástico (no mesmo sentido do FantasPorto) surge diante dos nossos olhos.
A agressividade tem alturas de ser palpável. A desconfiança passa a ser o teu melhor conselheiro.
Sossegamo-nos com o pensamento: "já não falta tudo." Eu sossego-me com o pensamento: "Só mais um ano".
E terá definitivamente de ser apenas mais um. Por vários motivos, mas hoje mais que nunca um pouco pela minha saúde mental. Porque preciso de voltar a lidar com a minha gente. Com quem sei fazer tudo pelo melhor dos outros, sem mais desejar, sem desejo de reconhecimento.
Coimbra apenas terá encanto na hora da despedida...

*

"Família D" - Apresentação


Não consigo precisar como fui percorrer esse caminho mental que me levou a ela. Mas dei por mim embrenhada num exaustivo processo de recrutamento de memórias. Memórias longínquas e que nem sabia que conseguia invocar com tamanha precisão.
Reparei, no entretanto, que não havia nunca feito qualquer referência à matriarca, nem tampouco a essa família. Não me espanta. Demorei algum tempo a ver claramente as pessoas que estavam por detrás de toda a farsa de família íntegra, era então demasiado nova para querer ver o quão enganadoras as pessoas podem ser.

Vista de longe, parecia a família perfeita. Pessoas cultas, educadas, estáveis na vida... em suma, o protótipo  que vemos no ecrã, no típico filme de sábado à tarde e que nos é vendido como "a" família.
No entanto, à medida que nos aproximamos reparamos que o verniz luzidio que ao longe nos parecia impecável, está completamente estalado e marcado por profundas frinchas. Cada frincha aberta por uma pequena, ou nem tão pequena, mentira. E vista de perto, verificamos que os laços que habitualmente unem elementos, foram neste caso substituídos por uma emaranhada teia de interesses e colada com mentiras.
São três os elementos da teia. Todos eles contribuem largamente para o caos. Nenhum gosta do núcleo a que pertence, mas nunca o abandonaria, porque há que trabalhar para manter essa que é a missão grupal: alimentar a imagem de família perfeita. Para isso, ignoram-se traições de anos, mentiras inacreditáveis, jogos de interesses, ódio mútuo. Tudo vale, para o fim que se deseja.
O 3º elemento, fruto da relação dos dois primeiros, cedo aprendeu as regras do jogo. E em última análise sabe que não interessa a verdade dos factos, mas sim a verdade que conseguimos vender. Se um cenário for suficientemente bom para ser credível ao mundo, então, é verdadeiro. Esta é a filosofia base do clã D. E é a premissa que nunca será abandonada.
Tive o infortúnio de ser no curso dos dias levada ao clã. Partilhei espaço, refeições, mas mais que isso, cega pela minha inocência, partilhei a minha preciosa confiança. Por pouco não fui engolida por eles. Mas como toda a mentira tem perna curta, cada mentira, traição da teia foi sendo meticulosamente descoberta e esclarecida por mim. Quis ter a certeza que não estava a ser profundamente injusta. Hoje sei que o dia em que virei as costas ao clã D, foi o dia em que me salvei de morrer asfixiada pela teia deles. Sei igualmente que nem todos tiveram a minha sorte. Lamento-o. Ou talvez não. Porque pessoas há com igual espírito, que tudo fazem para alimentar a fachada de vida perfeita. Desculpa-me Lady P se te sou injusta. Porém, não te conheço e como tal quero dar-te esse benefício da dúvida. Se como eu és apenas mais alguém inocentemente levada a confiar no que nos é contado, faz-te um favor: abre os olhos e liberta-te!

Depois destes anos passados, continuo a sentir um grande aperto no meu interior quando penso no clã, hoje diminuído. Porque apesar de tudo, custa acordar para a realidade de um mundo onde existem pessoas capazes de ludibriar tudo, e todos, pelo tempo que lhes seja possível.
Clã D, lamento muito ter-vos conhecido. De vós, mais não quero do que o resto dos meus dias de distanciamento.


quinta-feira, fevereiro 14, 2013

14/02/2013



*Em menos de nada teremos a oportunidade de celebrar o dia*
Apenas preciso de estar contigo, e sei que será mágico!

domingo, fevereiro 03, 2013

Casa mãe

Tens um espírito único, muito para além da componente técnico-científica. És a referência primeira, a instituição que lembrarei sempre que pensar no ensino.
Hoje voltar a ti, saber que rumas a um crescimento sustentado, que lentamente vais ganhando a merecida visibilidade faz com que eu sinta uma enorme vontade de novamente participar mais directamente no que é teu.
Tenho saudades de muito do que apenas na ESTSP encontrei. Mas foi bom, viver por momentos um pouco do que sempre me proporcionaste. Mais uma vez obrigada, minha casa mãe. Voltarei a ti, certamente, como sempre*

terça-feira, janeiro 29, 2013

Anatomia



Já é uma relação duradoura. O primeiro contacto que tivemos foi no Outono de 2004. Fizemos um intervalo, mas desde o ano passado que desenvolvíamos uma relação muito intensa. Dolorosamente intensa.
Hoje é com um enorme prazer que vivo o primeiro dia de "férias".
Tu foste a minha 5ª cadeira anatómica, mas cara neuro, foste demasiado exigente. Tiraste muitas horas de sono, deste muitas dores de cabeça, desgaste mental e estado praticamente asténico. No entanto, foi com grande prazer e surpresa que recebi a tua classificação e desse modo me despedi de todas vocês.
Como se vai ouvindo nos corredores das faculdades médicas:

"depois das anatomias, tem-se meio curso feito

É exactamente esse sentimento que experimento em cada cm deste corpo.
(ontem teria de ter descrito como sensibilidade, neste caso proprioceptiva... e consciente!)

Mission accomplished!!!

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Django




Porque o Tarantino tem este dom de reinventar temas mais que explorados. Django foi sem dúvida alguma das melhores surpresas que tive nos últimos tempos.
Não posso esperar por reunir a família e reviver essa experiência de saborear um bom Western, desta feita um pouco diferente.
E para me deliciar nestes últimos dias que antecedem o meu confronto neuroanatómico, cá fica esta grande obra, magicamente intemporal:


He's the guy who's the talk of the town 
With a restless gun 
Don't you bother to fool 
Him around
Keeps the bandits on the run, boy 
Keeps the bandits on the run 
You may think 
He's a sleepy type guy 
Always takes His time 
Soon I know you'll be changing your mind 
When you seen Him use a gun, boy 
When you seen Him use a gun 
 He's the top of the West, 
Always cool, He's the best 
He keeps alive with his colt 45 
 You won't bother to fool Him around 
When you seen Him use a gun, boy 
When you seen Him use a gun 
 He's the top of the West, 
Always cool, He's the best 
He keeps alive with his colt 45 
 Who's the guy who's riding to town
In the prairie sun 
You won't bother to fool Him around 
When you seen Him use a gun, boy 
When you seen Him use his gun

terça-feira, janeiro 22, 2013

Tarde (mais que) perfeita

A vida é mesmo feita de pequenos momentos. Às vezes é um pão quente com manteiga, ou uma noite de pleno repouso. Um simples chá em boa companhia. Uma chuva na janela com um bom livro à lareira, como companhia....
É no fundo para termos esses pequenos momentos que nos dispomos a tantos sacrifícios. E no fundo, às vezes acabamos por ser devorados pelos problemas e rotina e deixamos de apreciar as pequenas coisas da vida.
Hoje não foram pequenos momentos. Hoje foi um dia completamente feliz. Sinto uma alegria tão grande, sinto o meu coração tão preenchido que não há palavras que me permitam aqui descrever o bem que esta fugida me fez.
Se há quem me faça verdadeiramente falta são vocês. E sei que a vós irei voltar. Porque aí tenho sempre o sentimento de família, de plenitude e sou feliz.
E sei igualmente que me apoiam e vibram a cada vitória, por isso, vir daí hoje deu-me aquela motivação extra. Por saber que tenho de vencer esta última batalha anatómica, também por vós.
Obrigada, a todos, mas principalmente ao meu velhinho*
Por seres das melhores pessoas que conheço.
*

terça-feira, janeiro 15, 2013

Pula, avança.

Tens de o fazer, larga essas amarras que te prendem a uma realidade morta. Não deixes que fique tanto de ti num mundo que não volta.
Foi bom, foi uma época feliz e risonha que sempre será guardada com todo o carinho. Mas é mesmo esse o tempo verbal que se tem de empregar: "Foi".
Não fiques triste em ver que as coisas mudaram, não caias na tentação de te sentir frustrada e desvalorizada. As coisas mudam, e como disse outrora o "chefe": "Ninguém é insubstituível"
De facto não.
Avança, segue em frente. Terás um dia novamente um núcleo duro, mas serás nele realizada a níveis que nunca poderias ser se tivesses parado.
E sempre que te bater à porta esse sentimento, volta aqui, relê isto. Tantas vezes quantas sejam precisas.
Sorri, pula, avança.
Deves isso a todos os que contigo estão nesta luta, que se sacrificam diariamente para viveres o teu sonho
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domingo, janeiro 06, 2013

Inevitavelmente ansiamos essa confirmação. Por muito que nos queiramos convencer do oposto, é importante e reconforta a sensação de justiça.
Saber que "what goes around comes around" acabou de acontecer, faz com que no nosso inconsciente o mundo caminhe o estado de equilíbrio e apazigua a nossa alma.
Não creio ser desejo de vingança até porque não teve parte activa nossa. É mesmo um rasgo de felicidade, quando a situação não é grave.
Hoje o dia foi assim. Com a ideia que os actos estão com quem os pratica. Para a eternidade.
Não queres ser perseguido pelo Karma, não o provoques :P
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sexta-feira, janeiro 04, 2013

3...2...1...

Estou preparada, venha essa que é a minha luta. A primeira do ano. A que me faz mover montanhas se preciso. Serei capaz. Porque tenho de o ser. Muito depende disso.
Que comece.


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