quarta-feira, junho 29, 2011

Amanhã

Esse vermelho sangue que se desenha nesse limiar entre a realidade e a ficção de um final de dia parece o menos surreal do cenário que me rodeia.

Por entre as ondas de fumo quente que vais soltando anuncia-se uma noite estrelada.


Esta cidade comoveu-me. Esta cidade já me viu no melhor e pior.
Hoje não saberia noutro sítio com este sentimento de pertença. E agora que me apercebo disso, que te reconheço, sei igualmente que talvez amanhã já cá não esteja.