quarta-feira, maio 30, 2012

Passarola voadora

Por entre o rigor dos tratados e leis que nos vão formatando a vista para olharmos o mundo com os olhos e interpretação de outros, nos fugazes intervalos das folhas, apontamentos e artigos, no pouco tempo que se para para algo parecido com o pensar, não sei de dou por mim agradecida pelo acesso a tamanha quantidade de informação, ou se por outro lado invejo essa mística, o furor da alquimia e da imaginação. A possibilidade de construir a explicação na primeira pessoa, de olhar com os próprios olhos.
Invejo em parte a passarola voadora e todas as concretizações e somatizações do imaginário.
Queria também ter por onde esvoaçar num imaginário à minha vontade.

sexta-feira, maio 25, 2012

Pão com manteiga

Interrompo o meu estudo da artrologia do membro superior na articulação acrómio-clavicular para tornar público o que para mim representa das mais mágicas combinações de sempre: pão e manteiga!
É a concretização da máxima que o que é bom é simples. Realmente por muito construídos e complexos que sejam muitos sabores, nenhuma outra substância liga com um paozinho quentinho da mesma maneira que uma boa manteiga.
Não seria eu se não começasse desde já a divagar sobre a temática. E a magia do pão com manteiga para mim é tal que a uso de equivalente comparativo para com as relações humanas.
Começo a crer que muito há de pão com manteiga nos nossos relacionamentos. Há pessoas que juntas funcionam como pão com patê, ou pão com queijo, é uma ligação harmoniosa até, mas com o tempo vai perdendo o encanto e enjoando. Já a verdadeira relação pão com manteiga mantém o sabor inalterado ao longo do tempo.
No mesmo seguimento, juntar dois pedaços de pão, ou dois de manteiga sabem tudo menos bem. Do mesmo modo que duas alminhas iguais são uma monotonia infinita.
Eu acho que sou o pão. Tenho já a minha manteiga... e gosto muito do resultado desta mistura!

sexta-feira, maio 04, 2012

Anamnese

Pode ser do tempo, da muita chuva que cai, sem cessar desde o fim de semana. Hoje é quinta. Dei por mim a rodar a chave no carro e a parar só em casa. Tudo como deve ser, a plenitude da sensação de lar. Mas fica aquela pontadinha. Sei que algo me falta.
Em Coimbra hoje soaram os acordes da primeira serenata para os meus pares. Rumei ao Norte. Dói só imaginar uma vivência que não a minha da ESTSP, com as minhas pessoas.
Hoje tenho um frenesim de pensamentos e de vontades difíceis de organizar e verbalizar. Mas hoje esta inquietude que me faz manter desperta apesar do imenso cansaço, é a tua falta.
Felizmente somos imperfeitos, diferentes em tanto, mas tão iguais no que concerne a esses pontos centrais da personalidade. Porque hoje, mais do que qualquer coisa, privilegio sim valores, e o seu reflexo nas acções que se praticam.

terça-feira, maio 01, 2012

1º de Maio

Dia do trabalhador, dia que este ano não é meu. Mas há-de ser daqui a uns anos, talvez o venha mesmo a comemorar no activo. A fazer algo que me fez e faz lutar muito.
Bom dia para todos*