Se a vida fosse um palco de um espectáculo, imagino que as personagens fossem-se alternando no papel principal. Os papéis de cada um vão sofrendo mutações no decurso dos dias, e vamos assistindo a verdadeiras oscilações. Se ontem eu era dependente e ajudada pelos demais, hoje sou eu quem ajuda, amanhã quiçá o que acontecerá.
É assim que vão evoluindo as coisas, se "ontem" era eu a atenção hoje sou eu quem sente a preocupação de zelar pelo bem estar dessas pessoas que comigo partilham este palco chamado vida.
A evolução e desfecho da peça em tudo dependem do desempenho dos actores, neste caso, do meu desempenho. A depender de mim vai correr tudo bem.
Amanhã serei eu. Porque assim vão-se sucedendo os dias. Mas a beleza disto é saber que não estarei sozinha. Porque por muito que o amanhã mude, por mais pessoas que vão saindo deste palco, para irem viver novos cenários, estas personagens são fixas. E isso dá tranquilidade.