"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante para mim é saber que eu, em algum momento fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." (Fernando Pessoa)
Obrigada, por pores em palavras o que sinto muda todos os dias.
:)
*
Ego....o local eleito para o reencontro comigo! Sem mais pretensões senão a de existir! Feito por quem desejou fazer das palavras de todos, um pouco mais suas!
domingo, dezembro 30, 2012
2012
Chegada a altura de introspecção. Parar um pouco, organizar as ideias e reter no que os 365 dias que me distam do exercício anterior.
Se me pedissem para resumidamente classificar o ano em poucos adjectivos, escolheria: Intensidade, sacrifício e clarificação.
*Foi um ano intenso desde o seu começo até agora os últimos dias. Começou e está a terminar com a mesma intensidade no ritmo de estudo, o que mostra como muitas das horas de 2012 foram passadas. Foi intenso nas emoções e igualmente nos problemas. Foi no geral um ano rico em intensidades de ordens várias.
*O sacrifício é algo que está igualmente marcado em cada um dos meus momentos altos. Pela mudança que a vida levou, nos níveis afectivo, financeiro e familiar. Até o meu circulo de amizades acabou por ser um pouco sacrificado. Mas todo o esforço ganha sentido quando nos move algo concreto e maior. Sei que todos os esforços não são solitários, sei que comigo, muita gente se sacrifica igualmente. Estamos (o núcleo) unido num e no mesmo sentido. Não podia ser melhor, portanto.
*Clarificação. Escolho este como o melhor dos três adjectivos, o que mais esteve presente, o que mais marcou a mudança neste ano já de si, tão importante no meu trajecto.
A família está hoje bem mais apaziguada e organizada que o ano passado. Hoje, os grandes problemas que então nos afectavam, estão completamente resolvidos, e nunca pensaria que num tão curto prazo de tempo seria possível tamanha concretização.
Foi o ano de completa estruturação de relacionamentos, já que as limitações de que sou alvo no quotidiano me fizeram ver com uma facilidade incrível que há pessoas que simplesmente não se coadunam com o espacinho reservado para o núcleo. E 2012 foi particularmente rico na remoção desses contactos. Não faz sentido no tão pouco tempo que se tem, perde-lo em prol do nada, das ralações (com "a") egoístas e sem polpa.
Foi sem dúvida um ano de decisões (mas sobretudo de estados de consciência) difíceis. Mas que permitiram uma organização e transparência com um impacto fantástico na realidade dos dias.
2012 ficará em mim, permanentemente tatuado esse acontecimento que foi a lição de vida mãe. Sinto que aí, foi a grande mudança. A mudança do ano. E se o "EGO" de 2012 se distingue da 2013 é sem qualquer dúvida na fé e no retorno que deposita e espera, respectivamente.
Foi com alguma teimosia que não aprendi esta lição antes. Mas temos essa tendência à negação, que nos faz sempre tentar investir um pouco mais nessa, ou noutra amizade.
Não vale simplesmente a pena, connosco devem sem dúvida caminhar aqueles que na queda nos ampararão, e nunca aqueles que se focam apenas em desviar do prejuízo que o tem embate eventualmente provoque no caminho deles.
Anseio pelo 2013, porque será um ano melhor, com certeza*
Se me pedissem para resumidamente classificar o ano em poucos adjectivos, escolheria: Intensidade, sacrifício e clarificação.
*Foi um ano intenso desde o seu começo até agora os últimos dias. Começou e está a terminar com a mesma intensidade no ritmo de estudo, o que mostra como muitas das horas de 2012 foram passadas. Foi intenso nas emoções e igualmente nos problemas. Foi no geral um ano rico em intensidades de ordens várias.
*O sacrifício é algo que está igualmente marcado em cada um dos meus momentos altos. Pela mudança que a vida levou, nos níveis afectivo, financeiro e familiar. Até o meu circulo de amizades acabou por ser um pouco sacrificado. Mas todo o esforço ganha sentido quando nos move algo concreto e maior. Sei que todos os esforços não são solitários, sei que comigo, muita gente se sacrifica igualmente. Estamos (o núcleo) unido num e no mesmo sentido. Não podia ser melhor, portanto.
*Clarificação. Escolho este como o melhor dos três adjectivos, o que mais esteve presente, o que mais marcou a mudança neste ano já de si, tão importante no meu trajecto.
A família está hoje bem mais apaziguada e organizada que o ano passado. Hoje, os grandes problemas que então nos afectavam, estão completamente resolvidos, e nunca pensaria que num tão curto prazo de tempo seria possível tamanha concretização.
Foi o ano de completa estruturação de relacionamentos, já que as limitações de que sou alvo no quotidiano me fizeram ver com uma facilidade incrível que há pessoas que simplesmente não se coadunam com o espacinho reservado para o núcleo. E 2012 foi particularmente rico na remoção desses contactos. Não faz sentido no tão pouco tempo que se tem, perde-lo em prol do nada, das ralações (com "a") egoístas e sem polpa.
Foi sem dúvida um ano de decisões (mas sobretudo de estados de consciência) difíceis. Mas que permitiram uma organização e transparência com um impacto fantástico na realidade dos dias.
2012 ficará em mim, permanentemente tatuado esse acontecimento que foi a lição de vida mãe. Sinto que aí, foi a grande mudança. A mudança do ano. E se o "EGO" de 2012 se distingue da 2013 é sem qualquer dúvida na fé e no retorno que deposita e espera, respectivamente.
Foi com alguma teimosia que não aprendi esta lição antes. Mas temos essa tendência à negação, que nos faz sempre tentar investir um pouco mais nessa, ou noutra amizade.
Não vale simplesmente a pena, connosco devem sem dúvida caminhar aqueles que na queda nos ampararão, e nunca aqueles que se focam apenas em desviar do prejuízo que o tem embate eventualmente provoque no caminho deles.
Anseio pelo 2013, porque será um ano melhor, com certeza*
quarta-feira, dezembro 26, 2012
Balanço Pós-Natal
É com o coração bem cheio que me sinto confiante a dizer que sem dúvida alguma este foi o meu melhor Natal desde há 10 anos +/-!
Não foram as prendas, foi o sentimento. Foi a partilha e a sensação de bem estar que apenas temos quando estamos bem na nossa pele e sentimos igualmente essa sensação em quem nos rodeia.
Não podia o ano terminar de melhor forma.
E não posso nem por um segundo deixar de me sentir privilegiada*
Espero que todos tenham sentido o mesmo, e já desejo o melhor a todos vós!
:)
Não foram as prendas, foi o sentimento. Foi a partilha e a sensação de bem estar que apenas temos quando estamos bem na nossa pele e sentimos igualmente essa sensação em quem nos rodeia.
Não podia o ano terminar de melhor forma.
E não posso nem por um segundo deixar de me sentir privilegiada*
Espero que todos tenham sentido o mesmo, e já desejo o melhor a todos vós!
:)
quarta-feira, dezembro 19, 2012
*Aproxima-se*
Sei que não te estou a preparar da melhor maneira, não tenho qualquer aquisição de momento.
Mas sei que não és somente essa veia consumista. És tão mais que isso. O espírito tenho-o eu, trago-o comigo e sei que vai ser mais um daqueles dias maravilhosos.
Só o estar em casa, num quente acolhedor e contrastante com o gelo que lá fora se sente. Saber que tenho a minha família, consegui alcançar sonhos que muitas vezes pensei demasiado difíceis de concretizar. O meu Natal não carece de muito mais.
Gosto de me deixar acometer por este positivo espírito, e neste seguimento permitir-me acreditar que fora este, apenas estarei outro Natal mais longe. Este Natal poderá marcar metade da minha estadia pelas terras do Mondego.
*
Já estás presente em muito do meu dia. Porque o Natal não é um dia, é um estado de espírito. E em mim, já é Natal há muito tempo*
domingo, dezembro 09, 2012
Pequenas palavras
"No “longínquo” ano de 2007 ambos nos iniciávamos: Para nós o primeiro contacto com a Biologia Molecular, para a professora Isabel o primeiro contacto com a ESTSP. Hoje muitos de nós trabalham nessa área que nos apresentou e para a qual nos tentou cativar, mas independentemente da área que acabamos por escolher, todos nós levámos um pouco de si, e do que pautou a sua forma de ensino pela nossa vida profissional.
Esperámos ter marcado tanto pela positiva como a professora nos marcou a nós. E neste momento em que se prepara para ter de (provisoriamente) se afastar da nossa eterna casa, apenas gostaríamos de dizer com toda a sinceridade: Muito obrigada pela dedicação e empenho com que nos presenteou em cada aula, pela disponibilidade e amizade. Muitas felicidades.
Alunos de Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica 2004-2008"
Alunos de Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica 2004-2008"
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sábado, dezembro 08, 2012
Blindness
Há aqueles momentos em que simplesmente a noção de espaço e tempo desaparece. Não sabemos bem o que aconteceu, nem durante quanto tempo.
Tais momentos são despoletados por emoções-limite. Quer boas, quer más. E fazem com que as pessoas hajam de modo completamente imprevisível, quer bom, quer mau.
Todos estamos sujeitos a tais situações e cabe-nos a nós tentar gerir o turbilhão que antecede a explosão de modo a que esta não aconteça. Com o passar dos tempos, vamos tomando melhor conhecimento dos sinais de aviso e evitando a explosão. No entanto, o limite de todos nós é modulado por condições extrínsecas. Por níveis de stress, por situações que no fundo actuam sinérgica ou contrariamente de modo a potenciar ou não a completa e total blindness.
Por conseguinte, uma vez que a reacção não está completamente nas nossas mãos, não podemos garantir que conseguiremos evitar entrar nessa espiral explosiva. Podemos sempre tentar e contar com pessoas que nos conhecendo sabem quando estão a ser necessárias, e o que devem evitar para piorar ainda mais o cenário. O problema é quando nem todos remamos com o mesmo sentido. Quando não dá para contar com a ajuda externa, e do lado de fora da nossa bolha não vêm senão contribuições negativas.
Mas isso apenas significa uma coisa: Teremos de ser nós a fortalecer a nossa parte e a ficar menos sujeitos à intervenção de terceiros. Pode parecer um isolamento. Mas não, é antes um fortalecimento em quem de facto merece.
Tais momentos são despoletados por emoções-limite. Quer boas, quer más. E fazem com que as pessoas hajam de modo completamente imprevisível, quer bom, quer mau.
Todos estamos sujeitos a tais situações e cabe-nos a nós tentar gerir o turbilhão que antecede a explosão de modo a que esta não aconteça. Com o passar dos tempos, vamos tomando melhor conhecimento dos sinais de aviso e evitando a explosão. No entanto, o limite de todos nós é modulado por condições extrínsecas. Por níveis de stress, por situações que no fundo actuam sinérgica ou contrariamente de modo a potenciar ou não a completa e total blindness.
Por conseguinte, uma vez que a reacção não está completamente nas nossas mãos, não podemos garantir que conseguiremos evitar entrar nessa espiral explosiva. Podemos sempre tentar e contar com pessoas que nos conhecendo sabem quando estão a ser necessárias, e o que devem evitar para piorar ainda mais o cenário. O problema é quando nem todos remamos com o mesmo sentido. Quando não dá para contar com a ajuda externa, e do lado de fora da nossa bolha não vêm senão contribuições negativas.
Mas isso apenas significa uma coisa: Teremos de ser nós a fortalecer a nossa parte e a ficar menos sujeitos à intervenção de terceiros. Pode parecer um isolamento. Mas não, é antes um fortalecimento em quem de facto merece.
terça-feira, dezembro 04, 2012
sábado, dezembro 01, 2012
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