sábado, dezembro 08, 2012

Blindness

Há aqueles momentos em que simplesmente a noção de espaço e tempo desaparece. Não sabemos bem o que aconteceu, nem durante quanto tempo.
Tais momentos são despoletados por emoções-limite. Quer boas, quer más. E fazem com que as pessoas hajam de modo completamente imprevisível, quer bom, quer mau.
Todos estamos sujeitos a tais situações e cabe-nos a nós tentar gerir o turbilhão que antecede a explosão de modo a que esta não aconteça. Com o passar dos tempos, vamos tomando melhor conhecimento dos sinais de aviso e evitando a explosão. No entanto, o limite de todos nós é modulado por condições extrínsecas. Por níveis de stress, por situações que no fundo actuam sinérgica ou contrariamente de modo a potenciar ou não a completa e total blindness.
Por conseguinte, uma vez que a reacção não está completamente nas nossas mãos, não podemos garantir que conseguiremos evitar entrar nessa espiral explosiva. Podemos sempre tentar e contar com pessoas que nos conhecendo sabem quando estão a ser necessárias, e o que devem evitar para piorar ainda mais o cenário. O problema é quando nem todos remamos com o mesmo sentido. Quando não dá para contar com a ajuda externa, e do lado de fora da nossa bolha não vêm senão contribuições negativas.
Mas isso apenas significa uma coisa: Teremos de ser nós a fortalecer a nossa parte e a ficar menos sujeitos à intervenção de terceiros. Pode parecer um isolamento. Mas não, é antes um fortalecimento em quem de facto merece.

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