segunda-feira, outubro 29, 2012

Seafoam Green



Parabéns antecipados. Quase um mês. Vestiu-se de "Seafoam green" e dentro de dias estará comigo e com o meu nome gravado.
É destas pequenas coisas que se vão construindo os dias, e nos vamos mentalizando que é mesmo verdade. Espero com ele poder ajudar muitas pessoas. Que é para isso que cá ando.
*

domingo, outubro 28, 2012

Been there


Coitadinhas das babes, as quatro enganadidas a pensar que vivem algo único. Pena a raça dos telemóveis novos não permitirem com a mesma classe do meu fantástico Samsung modelo Masterplan receber detalhes dos restantes destinatários quando se tratavam daquelas mensagens "para grupo".
Chegou a dar-me umas belas surpresas esse telemóvel. Vicissitudes, agora, só nos fazem rir.
*

Plim!

O meu "plim" pretende simbolizar aquele sonoro que surge habitualmente acompanhado por uma lâmpada acesa lateralmente a uma cabeça, sempre que se chega a uma conclusão.
Eu cheguei a uma, demasiado óbvia até, mas de qualquer modo resolvi partilhar. O meu plim, soou quando me apercebi porque me parecem incompletos os dias.

sexta-feira, outubro 26, 2012

Down

E assim, nos dias de maior disponibilidade e relaxamento, eis que o corpo decide desligar. Depois de umas largas semanas de sacrifício e algumas privações (especialmente de sono), ele dá o seu trabalho por completo e desliga. Desliga inclusive unidades importantes, como esse departamento de imunidade, e deixa entrar e crescer esse vírus.
E assim, se faz um fim de semana prolongado*

quarta-feira, outubro 24, 2012

Anatomia III - Parte 1

A menos que a minha até agora rigorosa mente tenha-se iludido completamente a primeira de uma trilogia está completa.
E assim a minha neura da neuroanatomia pausa umas semanas para férias *

segunda-feira, outubro 22, 2012

Sabe bem, pagar tão pouco

Não, não fui convertida ao mundo do markting e decidi fazer uma análise a um dos slogans mais banalizados do país. É meramente uma adaptação dessa frase tão frequente à minha actual realidade.
De facto, sabe bem pagar tão pouco e assim mesmo ter o bastante. Cortam-se os excessos, as futilidades e espantem-se, ficamos com bem mais do que inicialmente. É a beleza das relações humanas. Não é uma questão de investimento monetário. Pelo contrário, quanto menos se complicam, quanto menos se paga e mais se sentem, mais crescem.
É um final de dia em família. A informalidade que caracteriza o núcleo. Por menos de nada é-se feliz e completo.
Lá fora pode estar a descer o gelo sobre a cidade. Cá dentro reina o calor. E pode ser tarde. Posso ter de estudar. Mas este tempo ninguém mo tira. Não se troca por melhor prestação, ou qualquer bem material.
Realmente, sabe bem pagar tão pouco. E ser feliz, não tem preço.
*

domingo, outubro 21, 2012

Inês

Diz a wiki(know it all)pedia que:
Inês é um nome próprio feminino, de origem grega αγνη ("hagnē"), forma feminina de αγνος (hagnós), que significa "casta" ou "sagrada". Em alternativa, há quem defende[quem?] que provém do latim, da palavra "agnus", que significa "cordeiro".

 Era um dos nomes que estimava. Até que em vez de uma fêmea "cordeiro", me sai mais um exemplar do mesmo género (feminino), mas da raça bovina.

Óbvio que não acredito na teoria que o nome confere personalidade. Mas o conceito que gero automaticamente quando penso em determinado nome prende-se invariavelmente com as pessoas que conheço com esse mesmo epónimo. E nesta linha de pensamento, querido blog lembra-me por favor daqui a uns anos, quando tiver a minha primeira menina, de não a chamar de Inês.
Obrigada Ego, ser-te-ei eternamente grata*

sábado, outubro 20, 2012

O outro lado

Estamos num trilho, com um grupo, ao longe vemos uma bifurcação. Não poderemos ir todos pela mesma estrada. Temos necessariamente que optar por um dos caminhos, o que consideramos melhor. Ao mesmo tempo sabemos que iremos perder a paisagem, as experiências que o outro lado nos daria. Mas estamos convencidos que foi o melhor caminho.
Assim me sinto. Há um ano atrás tomei uma decisão. Um rumo. Mas mentiria se negasse a falta e a saudade que tenho de coisas que perdi, nesta nova realidade. Às vezes, como hoje, em que fico apenas eu nesta cidade cheia de movimento. Quando apenas eu pareço ter que estudar, numa sexta-feira à noite. Quando me vejo a ter de repensar muito bem a estratégia mensal. Sinto mesmo vontade de voltar as costas, sair de casa, e ser novamente eu e o meu antigo tempo.
Mas como quando estamos num trilho e ao longe vemos uma bifurcação. Sabemos que temos de tomar um rumo. Não podemos ficar indefinidamente naquele ponto. Temos de seguir. Não vale a pena pensar no que foi. Tem que se viver o presente, sempre com o olho fitado no futuro. E hoje, sexta-feira à noite não saio. Estou sozinha. Eu o Suri e a minha Anatomia. Este é o meu dia hoje, porque amanhã valerá a pena.
*

quarta-feira, outubro 17, 2012

ECG

Ritmo sinusal, regular: 70 ciclos por minuto. Eixo eléctrico normal.
Sem alterações relevantes para a faixa etária.

:)
Hoje sinto-me muito mais graúda
*

terça-feira, outubro 16, 2012

Quando foi que isso aconteceu

O Facebook é um autêntica chacina às minhas recordações. E explico porquê. Já lá vão 8 anos desde que saí de Amarante para rumar à Invicta cursar essa bela Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica. Muito aconteceu nos entretantos, mas isso não é assunto para este post. No percurso várias ferramentas de proximidade fictícias foram sendo desenvolvidas, primeiro o hi5, agora o facebook. No essencial são formas resumidas de se ir sabendo de uma maneira muito superficial e às vezes até um pouco deturpada o que é feito de pessoas com as quais pessoalmente não falámos há uns bons anos.
A questão é que já por diversas vezes me "reencontrei" com alguém que na minha cabeça ainda namora com X (certo que não os vejo, nem lhes falo há mais de 8 anos, mas pormenores absolutamente irrelevantes para o mundo das memórias), casado e com filhos de Y (alguém igualmente conhecido, que NUNCA na vida pensaria que fosse ter algo a ver com a pessoa em questão).
Acho sinceramente que o Facebook havia de ser processado, ou isso, ou inspirado nesta onde de taxas, sobre-taxas e impostos, haveriam no mínimo de ter de contribuir (aqui sim) com uma taxa extraordinária de solidariedade. Porque uma pessoa sofre. Apercebe-se que sem que nos tenhamos dado conta, lá fora o mundo mudou o suficiente para dar três cambalhotas à retaguarda e ter ficado de pernas para o ar, com direito a filhos pelo meio e tudo. (Filhos??? Onde raio teve esta gente tempo para isto tudo?)
A sério.... Facebook? Para de me deprimir.
A parte genial é que o meu toque de doente mental me faz logo por no lado oposto... e realmente, algo me diz que a reacção deles em relação ao meu presente há-de ser igualmente de espanto. Porque embora não ponha grande informação nessas redes sociais, a verdade é que o que lá está é suficientemente distante desse meu Eu de 17 anos acabado de sair de Amarante. Verdade seja dita, ainda bem. Hoje provavelmente nem eu me suportaria com 17 anos.
Facebook, a lembrar-nos a todos que o tempo não para, que as pessoas mudam, e que a caravana passa....
*

O bem pelo bem.

Tudo começou uns dias atrás, enquanto percorria os olhos pelo Caleidoscopiotuga:

"A minha luta
por Diogo Dantas, em 11.10.12
Ser católico, mais do que convicção profunda, faz parte das minhas raízes, formação e até cultura. Ter crenças profundas e tradicionais é cada vez mais difícil, num mundo relativista onde tudo se compra e vende, onde o facilitismo comanda a vida e o sacrifício é visto como um desvio sem sentido. A maior parte das pessoas acham-se possuidoras de um espírito livre, mas têm medo de estabelecer compromissos ideológicos e estão sempre cingidas a princípios que as oprimem, decepam e restringem.

A busca da felicidade é cada vez mais uma obrigação a que ninguém pode fugir, um alimento inebriante que todos devem consumir, o carro, o telemóvel, o sucesso profissional, a casa, a conquista amorosa, o materialismo selvagem numa época que é a idade média da mente e da liberdade de consciência do ser humano.

(...)
O problema é que essa finalidade impaciente não ganha raízes ou força e alimenta-se da autocomiseração egocêntrica e da superficialidade. Há sempre um momento em que uma pequena voz nos diz para fazer o que está certo e seguir o caminho da coerência e da lealdade. Podemos escolher ouvi-la ou optar sempre pela via mais fácil."

É uma velha questão. Assenta num simples problema que a mim me custa a perceber: A tomada da nossa como a posição universal.
Claro está que se tomámos uma decisão, se optámos por uma posição, achamos de algum modo que ela é melhor. Mas é melhor para NÓS. Porque é que custa tanto entender que a nossa, não é a única cabeça neste mundo? Que consequentemente os nossos, não são os únicos olhos que vêm a realidade?
Na nossa sociedade todos somos católicos, é cultural. Implícita ou explicitamente todos somos condicionados por essa forma ancestral de ver o mundo. Mas entendo aqui o catolicismo como contexto social, se quisermos analisar sob o ponto de vista religioso, então não. Não sou católica.
Mas repara Diogo Dantas, não foi opção. E não compreendo como alguém que se apega tanto à questão da fé teima em não perceber que a "fé" é assim mesmo, algo que se sente ou não (ponto). Não consigo acreditar. Na minha maneira de ver as coisas é algo que simplesmente não faz sentido. Mas isso não me torna uma pessoa com menos ou mais princípios. Isso não faz com que tenha qualquer dificuldade em "seguir o caminho da coerência e da lealdade", até porque todos nós, crentes ou não temos algo a que se chama consciência. Temos todos, independentemente da fé, conceitos morais, noção do bem e mal, certo e errado que fazemos reflectir nos nossos actos.
Não consigo perceber a noção de fazer bem por algo (seja fuga ao castigo, seja noções de compensação pós-mortem sob a forma de paraíso), o bem deve ser feito sempre. Porque é o bem. Simples.
Eu sempre respeitei a visão e opiniões das outras pessoas, continuo a respeitar. Mas cabe-me também a mim acrescentar algo às demais visões, principalmente quando elas são tão redutoras.
*




segunda-feira, outubro 15, 2012

Semana *

Esta semana que começa neste preciso dia guarda em si já um punhado de acontecimentos felizes.
Alguns não precisam de ser muito esmiuçados. São unicamente o fruto de muita persistência e em boa verdade não deviam ser surpresa. Fico feliz por saber que a vida continua, que melhora, com pequenas coisas. Simples. Sei que vai correr bem, porque te conheço. E mereces mais do que ninguém. Espero que todos tenhamos ainda a possibilidade de te aproveitar, de sorver dessa fonte inesgotável de conhecimento.
Mais trivial é a minha primeira anotação da chegada do frio. A percepção que os chocolates e enfeites tradicionalmente do Outono avançado e pronúncio de Natal estão lenta mas persistentemente a invadir os espaços. Gosto desta época do ano. É a minha época. Daqui a não muito tempo voltam a tirar-se os casacos dos armários, e com eles os cachecóis, botas e meias de redobrado conforto e calor.
É bom verificar que o tempo e as estações vão mudando, mas as coisas importantes continuam imutáveis: Continuo neste ritual depurativo enquanto o meu café arrefece ao lado, enquanto o Suri permanece impecavelmente deitado num colo que já sente a falta dele nos dias de Coimbra. Continuas aqui, continuas perto. Presente até na ausência. E se tudo correr bem, apenas mais um ciclo destes faltará.
A um Outono de distância estarei de volta permanentemente. E essa será a única mudança outonal. Porque o ritual continuará, permanecerá acompanhado por um café que arrefece. O meu colo continuará a ser aquecido pelo meu amigo felino e tu estarás ainda mais presente. Se é que isso é possível.
*

segunda-feira, outubro 08, 2012

A meio, um ano e meio.

É dia de celebrações.
:)
E encaremos este marco com um quase virar no sentido do retorno. Ano e meio. E daqui a outro tanto estarei, nas melhores previsões, já em casa.
Vai correr bem, tudo corre bem quando pomos o nosso melhor em tudo o que fazemos.
*
Amanhã estarei mais próxima do destino. E assim sucessivamente!
Celebremos também no caminho.

segunda-feira, outubro 01, 2012

Nódoa

Têm a capacidade de difundir num imaculado tecido e manchar apenas com uma gota uma significativa área. Assim como nos tecidos há igualmente nódoas humanas. Indivíduos que não fazem mais senão disseminar o mau estar. Parte positiva é que como nos tecidos, também nos humanos há tira-nódoas. Há sempre maneira de desincrustar essas indesejadas presenças e repor o estado normal e agradável das coisas.
E como é bom perceber que a nódoa já não nos afecta, que foi afastada desse nosso tecido :)
Espero não ter vislumbre de nódoas nos próximos tempos, mas se tiver, a coisa volta-se a resolver. Nada como uma boa limpeza, sempre que ela seja necessária.
*
A um mundo sem nódoas, porque vida que é vida, quer-se a cheirar a Skip*