sexta-feira, outubro 27, 2006

Hora do Reencontro



Branca, discreta e harmoniosa, assim é a paz a espreitar por entre as brumas dos equívocos e tristezas.
No mar de lágrimas se lavam as almas, se expõem os mais íntimos pensamentos e se partilham dores e mágoas tão agudas que pareciam para sempre permanecer como uma farpa em nós.
Mas das fraquezas se fazem forças, cessam-se as lágrimas, unem-se as almas no abraço dos corpos. Novamente um esboço de sorriso parece querer contrair-se na nossa face... Altera-se a nossa posição nesta montanha Russa emotiva, onde as emoções estão sistematicamente alternando altos com baixos, dando-nos a pitada necessária para sermos invejados pelos deuses, esses que não sabem o que é a mágica incerteza do dia de amanhã!

6 comentários:

pinkpoetrysoul disse...

=) e quando o reencontro não chega?

Anônimo disse...

Adoro esse relogio..
:)

Anônimo disse...

Tudo está bem quando acaba bem:)

Anônimo disse...

Passei alguns anos longe de ti!
Passei momentos de ausência
Quase que caí na demência
Malditas horas, que penitência
Acordei naquele dia
No momento em que me abraçaste
Me agarraste, animaste,
Afagaste calorosamente
Partilhaste o teu olhar entusiasta
No meu baço brilho ocular
E assim te deixaste estar
Não pronunciaste uma só palavra!
Remeteste-te unicamente ao silêncio
A um falar baixinho, um acompanhar
É também por isto que não posso
Não quero, nem dá para esquecer
Nem sequer para explicar
Mas é verdade... voltei a sonhar!

Unknown disse...

Lindíssimo, muito sentido.

Anônimo disse...

Aprendi muito