E a felicidade entra na nossa vida como o vento entra por uma porta mal fechada: primeiro arrasta levemente a porta, aumentando a frincha de luz, depois num movimento cada vez mais acelerado ele abre-a totalmente, trazendo de volta uma quente e alba luminosidade, que varre todo o escuro que ali, há instantes dominava.
A felicidade estava ali diante, via-a bambolear, afastando-se. Mas a felicidade trazia um nome, eu sabia-o...e chamei-o!
E o vulto: esfumou-se, tornou-se vento, o vento mudou, tomou outro rumo, desta vez no meu caminho... e encontrou-me, afagou-me os cabelos, beijou-me a cara. Espreitou por entre a estreita frincha que possuia à espera de ser aberta para essa claridade… abriu-a, e a luz entrou, invadiu os meus olhos, cegou-me por instantes…
Quando voltei a enxergar: o vento mudou, virou um vulto alto e esguio, de face morena e olhos escuros.
Soube o teu nome, ainda hoje o sei...mas não mais tive de o pronunciar... porque tu sob a forma de vulto estás comigo desde então, intermitentemente...também como o vento tu vais... mas sempre voltas...
5 comentários:
Muito original... Mas já te punhas fina e fazias um post sobre o Volt, eu prometo que na semana que vem eu faço um sobre o Hertz... Ok mor??
Gostei muito do post...;)
acho que a minha porta tem estado sempre fechada..pk nem o vento ou o vulto entrou...
quando o vento parar de soprar...
... a luz pode ficar.
e os dois brilharão + q nunca!
and i'll love watching love's fireworks!!!
... a luz pode ficar.
e os dois brilharão + q nunca!
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